A televisão americana é, atualmente, um dos ramos mais competitivos da indústria do entretenimento. O resultados são imediatos: sem uma audiência aceitável para os padrões de uma emissora nacional, o programa é tirado do ar sem cerimônia. Em casos de seriados que custam a emplacar entre o público, boas críticas e premiações podem não ser suficientes, como aprendeu este ano “United States of Tara” na TV paga. O fato é que nenhuma série dura para sempre, e até as decanas podem acabar por inércia – como “Smallville” e, no ano passado, “Law & Order”.
A temporada que se encerra com o verão americano não foi mais ou menos cruel que o costume. O roteiro é imutável. Há vários anos as estações tentam emplacar um novo “Lost”, encontrar um novo “The Office” ou reinventar “Law & Order”. Ao fim da temporada, todas as ficções científicas de começo promissor e hypado, as comédias novatas de 30 minutos e o spin-off badalado são apresentados à guilhotina.
Glee
No caso da ABC, oito séries foram para o saco, e dessas, apenas duas estavam no ar há mais de uma temporada. A série-novela “Brothers & Sisters”, que já se estendia por cinco anos, foi cancelada pelo declínio dos ratings, fruto do desinteresse crescente do público com os draminhas da família Walker – Rob Lowe viu a água e abandonou o navio na temporada passada. Já a sci-fi “V”, protagonizada pela brasileira Morena Baccarin, foi encerrada após duas temporadas, para variar num cliffhanger.
De resto, só carne fresca: acabam as séries “Better with You”, “Detroit 187″, “Mr. Sunshine”, “My Generation”, “No Ordinary Family” e “Off the Map”, todas com uma, meia e até um quinto de temporada de vida.
V
Dessas, vale ressaltar que a comédia “Mr. Sunshine” é mais uma tentativa fracassada de Matthew Perry a encontrar uma carreira pós-”Friends”: o Chandler já havia estrelado o drama “Studio 60 on the Sunset Strip”, criado pelo roteirista Aaron Sorkin (“A Rede Social”), sem maiores repercussões.
“Off the Map”, por sua vez, foi o primeiro abalo na confiança da emissora em Shonda Rhimes, criadora de “Grey’s Anatomy” e “Private Practice”, que vão muito bem, obrigado.
Friday Night Lights
“No Ordinary Family”, sobre uma família que adquire superpoderes após um desastre de avião, apontou a rejeição do público às séries infantilóides de super-heróis. “The Cape”, da NBC, teve destino ainda menos ilustre, cortada quando ainda tinha episódios inéditos para exibir. Consequência desse abalo de confiança no gênero, a série da “Mulher Maravilha” morreu antes mesmo de ir ao ar – dizem que o piloto era embaraçoso.
Dos cancelamentos da NBC, apenas “Friday Night Lights” estava em exibição há mais tempo. Centrado em um time juvenil de futebol americano em uma cidadezinha rural do Texas, a série só durou cinco temporadas graças a um acordo com o canal pago DirecTV, que bancou a produção dos últimos anos em troca do direito de transmiti-la antes. A série tinha poucos, mas leais espectadores, que a salvaram do cancelamento precoce em várias ocasiões, com apelos apaixonados. No ano passado, emplacou as primeiras indicações ao Emmy nas categorias nobres, com reconhecimento aos atores Kyle Chandler e Connie Britton. Resumo da ópera: chegou à 5ª temporada com corpinho de 1ª, com direito a um final excepcional. Teve um encerramento honesto e, caso raro, digno de aplausos.
The Event
As séries novatas, porém, foram fuziladas. “The Paul Reiser Show” (com o protagonista da saudosa “Mad About You”) teve a distinção de durar dois episódios. Dois episódios!
Além da já citada “The Cape”, também foram eutanasiadas “Chase”, “Outsourced” (“The Office” na Índia), “Perfect Couples”, “The Event” (que estreou com a panca de um novo “Lost”, mas virou outro “FlashForward”, encerrada em cliffhanger com o tal evento do título) e “Law & Order: Los Angeles” (o spin-off da franquia chegou a ser interditado para que mudanças fossem orquestradas, mas todas as tentativas se provaram infrutíferas).
Medium
A CBS seguiu o padrão. A única veterana cancelada pela emissora foi “Medium”, drama no qual Patricia Arquette tinha um marcante desempenho premiado com o Emmy. Ela interpretava uma mãe de família que auxiliava na resolução de casos policiais com seus dons sensitivos. A série durou 7 temporadas, sempre com a audiência moderada. Simultaneamente, foi sacrificada mais uma leva de séries novatas. Foram-se “Chaos”, “Mad Love”, “The Defenders”, “Criminal Minds: Suspect Behavior” e “S#!* My Dad Says”, todas na 1ª temporada.
Dessas, havia boas expectativas para o spin-off de “Criminal Minds”, que não emplacou, e a comédia “S#!* My Dad Says”, baseada em um famoso perfil do Twitter, no qual um jovem anota todas as barbaridades proferidas por seu pai idoso. O perfil virou livro (“Meu Pai Fala Cada Merda”, publicado no Brasil), mas não emplacou na telinha, apesar de contar com o lendário William Shatner (séries “Star Trek” e “Boston Legal”) no papel principal – o fato de ir ao ar na TV aberta, que impede qualquer palavrão mais pesado (vide o título censurado), é um dos motivos para o programa não ter feito jus ao potencial.
Lie to Me
A Fox botou para dormir cinco séries em sua 1ª temporada – “The Chicago Code”, “Traffic Light”, “Lone Star”, “Running Wilde” (a volta de Keri Russell) e “Breaking In” (esta estrelada por Christian Slater, que enfrenta o terceiro cancelamento consecutivo de um seriado que leva o seu nome no topo dos créditos – seguido de “My Own Worst Enemy” e “The Forgotten”). A adaptação de quadrinhos “Human Target”, na 2ª temporada, também levou cartão vermelho, assim como “Lie to Me”, na 3ª temporada.
Desse conjunto de séries, “Lie to Me” talvez seja a mais popular e querida entre os brasileiros, já que teve tempo o suficiente para ser exibida por aqui. O protagonista, interpretado por Tim Roth, era mais charmoso e carismático do que a série em si.
Smallville
Já o canal CW, de alcance menor e público mais juvenil, tem uma programação mais selecionada. Optou por cancelar apenas três séries: “Smallville”, depois de 10 temporadas constantes e bem sucedidas, “Life UneXpected” (2ª temporada) e “Hellcats” (1ª temporada). Esta última, uma comédia dramática sobre líderes de torcida, tinha no elenco Ashley Tisdale, a Sharpay de “High School Musical”, e o fiasco é um franco indício de que a carreira da moça está em perigo depois do término da franquia da Disney.
Algumas séries que escaparam da lista de cancelamentos, não saíram ilesas do fim da temporada. Muitas passarão por reestruturações para continuar ao ar. Não necessariamente por imposição do canal, que tem a liberdade de fazer cortes no orçamento dos episódios e interferir no processo criativo, mas pelas difíceis negociações contratuais com os atores. No caso do drama médico “House”, a série mais assistida do mundo segundo os últimos levantamentos, os roteiristas terão de se desdobrar para sumir com a personagem Lisa Cuddy – isso porque a atriz Lisa Edelstein optou por não renovar seu contrato.
House
“Law & Order: Special Victims Unit” também continua no ar, mas é provável que, após tantas mudanças, sequer se assemelhe, na próxima temporada, à série que já foi um dia. Ambos os protagonistas, Christopher Meloni e Mariska Hargitay, deixarão a atração: Chris de imediato, Mariska após os 13 episódios iniciais.
O motivo teria sido a longa negociação contratual. O salário dos dois já estava na casa dos US$ 400 mil por episódio, mas eles almejavam mais. De fato, este talvez seja o filão da franquia “Law & Order” que mais depende dos atores: Meloni e Hargitay já foram indicados ao Emmy pelo trabalho, e ela chegou a vencer a estatueta.
The Office
“The Office”, a prestigiada comédia baseada no programa britânico de Ricky Gervais, também perdeu seu protagonista, Steve Carell, que deixa a série após 7 temporadas para se dedicar à carreira nos cinemas.
Como os coadjuvantes de “The Office” se provaram com o tempo tão ou mais risíveis que o chefe interpretado por Carell, as mudanças devem ser suaves. Até porque os produtores miraram alto: para preencher a vaga, cogitaram craques do gênero como Will Ferrell (“Um Duende em Nova York”), Will Arnett (série “Arrested Development”), Ray Romano (série “Everybody Loves Raymond”), James Spader (série “Boston Legal”), o criador do original Ricky Gervais (série “Extras”) e até mesmo Jim Carrey (“O Golpista do Ano”). Todos gravaram participação no final da temporada anterior, indicando a possibilidade de que um deles venha a assumir um papel permanente. No mínimo, um bom golpe promocional.
Two and a Half Men
Mas nenhuma série enfrentou maior martírio que “Two and a Half Men”, que teve sua 8ª temporada suspensa depois que o protagonista Charlie Sheen, então o astro mais bem pago da televisão americana (quase US$ 2 milhões por episódio), protagonizou um rompante sem precedentes. Ele desferiu as maiores ofensas ao criador do programa, Chuck Lorre, e também à produtora Warner. A atração foi então interditada, na esperança de que Sheen e os produtores chegassem a um acordo – o que a personalidade implosiva do ator tratou de garantir que não acontecesse.
Como a sitcom permanece lucrativa, estudaram a possibilidade de continuá-la sem o personagem principal, e após um levantamento infindável de nomes, que ia de Jeremy Piven (série “Entourage”) a Hugh Grant (“Um Grande Garoto”), ficou decidido que Ashton Kutcher (“Jogos de Amor em Las Vegas”) entraria para a atração como um novo personagem. Jon Cryer e Angus T. Jones continuam nos papeis de Alan e Jake, respectivamente.
Gossip Girl
Em grau menor, a série “Gossip Girl” também pode penar para lidar com a saída de duas das atrizes regulares. Taylor Momsen, que já ficou afastada da maior parte da 4ª temporada para se dedicar à sua banda, não mais retornará ao papel da problemática Jenny Humpfrey. Jessica Szohr, que interpretava a forasteira Vanessa, também não voltará ao drama do CW. Como ambas as personagens já estavam sendo deixadas de lado pelo enredo, é provável que as saídas não sejam prejudiciais ao andamento da série, ou sequer sentidas pelos espectadores.
A comédia “Cougar Town”, inusitamente, pode continuar a existir sob outro nome. À princípio, a série deveria ser centrada na busca de mulheres maduras por homens mais jovens, mas acabou transcendendo o tema e deixando o conceito original de lado. Os produtores já haviam demonstrado o interesse em modificar o título – “cougar”, em inglês, é gíria para coroa fogosa e enxuta -, e estão determinados a levar a mudança adiante na 3ª temporada. O departamento de marketing do canal ABC deve estar tendo pesadelos com a possibilidade!
Cougar Town
Há, é claro, um punhado de renovações puras e simples: séries que continuarão a existir como eram antes, sem soluções drásticas de uma temporada para a outra.
À ABC, retornarão em setembro os dramas médicos “Grey’s Anatomy” (8ª temporada) e seu spin-off “Private Practice” (5ª temporada), a já veterana “Castle” (4ª temporada), as comédias “Cougar Town” (3ª temporada), “The Middle” (3ª temporada), a multipremiada “Modern Family” (3ª temporada) e a dramédia “Desperate Housewives” (8ª temporada, estendida para mais dois anos e ultrapassando o plano inicial de se encerrar no sétimo ano). Dentre as novatas, “Happy Endings” e “Body of Proof” (esta estrelada pela ex-desperate housewife Dana Delany) foram renovadas para a 2ª temporada.
Big Bang Theory
A CBS deu carta branca para 9ª e potencialmente controvertida temporada de “Two and a Half Men” e para outras duas comédias do criador Chuck Lorre, “The Big Bang Theory” e “Mike & Molly” (esta última, sobrevivendo ao período crítico da 1ª temporada). “How I Met Your Mother”, que também segue os moldes de uma sitcom tradicional, com claque e cenários fixos, foi renovada não só por uma, mas por duas temporadas, e deve ficar no ar até 2013. “The Good Wife”, o drama de advogados mais elogiado da TV aberta, não é uma sensação entre o público, mas o prestígio dos críticos e das premiações garantiu a renovação para a 3ª temporada. No entanto, a série deve mudar de dia: das terças, passará a ser exibida aos domingos.
No canal das séries policiais, as novatas “Hawaii Five-0″ e “Blue Bloods” balançaram, mas terão a chance de uma 2ª temporada, enquanto “The Mentalist” chegará ao seu quarto ano. “CSI” e seus spin-offs, “CSI: Miami” e “CSI: NY”, também foram todos renovados para a 12ª, 10ª e 8ª temporada, respectivamente, assim como “NCIS” (8ª temporada) e seu filhote “NCIS: Los Angeles” (2ª temporada).
American Idol
Mas em termos de durabilidade, ninguém ultrapassa os realitys do canal. “The Amazing Race”, o reality de competição ao redor do mundo, teve a sua 19ª temporada autorizada! Ao mesmo tempo, “Survivor”, a versão americana de “No Limite”, foi renovado de uma só tacada para a 23ª e a 24ª temporada!
Além de “House”, a Fox também renovou o reality “American Idol”, o programa mais assistido da televisão americana pelos últimos anos consecutivos. O programa pode passar por reestruturações no quadro de jurados, que atualmente inclui Randy Jackson, Steven Tyler e Jennifer Lopez, mas não há nenhuma confirmação até o momento.
Raising Hope
A emissora continua a apostar no seu bloco de animações, liderado pela veteraníssima “Os Simpsons” (23ª temporada) e passando pelas criações do desbocado Seth MacFarlane, entre as quais se inclui “American Dad” (7ª temporada), “Family Guy” (10ª temporada) e seu spin-off “The Cleveland Show” (2ª temporada). O hilário desenho “Bob’s Burgers” passou pela linha de corte após um primeiro ano sólido, e retornará em breve com a 2ª temporada.
A simpaticíssima comédia “Raising Hope” ganhou o direito de uma 2ª temporada.
30 Rock
A série musical “Glee”, uma sensação entre os teens, foi renovada para o seu terceiro ano, que, de acordo com o criador Ryan Murphy, deve ser o último com o elenco original – depois que os personagens se formarem no colegial, outra geração de alunos deve se juntar ao coral.
A série investigativa “Bones” também terá outra temporada, a 7ª do programa, que chega com o desafio de explicar a gravidez da protagonista Emily Deschanel.
Fringe
Já a sci-fi “Fringe”, criada por J.J. Abrams, tem uma base de fãs fieis, mas uma audiência insípida. Passou perto do cancelamento, mas conseguiu ser renovada, na base do nome do produtor, para a 4ª temporada.
A NBC, por sua vez, tornou-se referência entre as comédias. “The Office” e “30 Rock”, renovadas para a 8ª e a 6ª temporada, levaram ambas o Emmy da categoria (no caso de “30 Rock”, em três ocasiões diferentes), e continuam sendo alguns dos minutos mais risíveis da TV mundial. Melhores ainda estão “Community” (3ª temporada) e “Parks & Recreation” (4ª temporada), cultuadíssimas na internet, ainda que displicentes quando o assunto é audiência. Felizmente, o canal tem confiado na qualidade.
Chuck
Retornam ainda o drama familiar “Parenthood” (3ª temporada) e a dramédia com Kathy Bates “Harry’s Law” (2ª temporada). E “Chuck”, a série do nerd que se transforma em agente secreto. A série ia ser cancelada no ano passado (a qualidade sempre esteve lá, mas o grande público custou a enxergá-la) e agora vai chegar à 5ª temporada, que também pode ser a sua última.
“Chuck”, na verdade, ilustra a maior lição que os roteiristas de tramas serializadas deveriam aprender: nada de cliffhangers. A série teve um final perfeito quando soube que seria cancelada no ano passado. Aí ganhou meia dúzia de episódios a mais na mesma temporada, que deveriam ser os finais. E bolou outro final perfeito. Mas daí foi renovada, sempre perigando o cancelamento, e acabou novamente, perfeitamente, em final feliz. Mesmo que a reviravolta não tivesse acontecido, seus personagens não ficariam sem encerramento.
Supernatural
O CW autorizou, além da 5ª temporada de “Gossip Girl”, a continuação de seus maiores sucessos, o drama vampiresco “The Vampire Diaries” (3ª temporada) e o suspense “Supernatural” (7ª temporada, duas além do plano inicial do criador Eric Kripke). “90210″, a nova versão de “Barrados no Baile”, ganhou uma 4ª temporada, assim como o remake “Nikita” (2ª temporada) e a veterana “One Tree Hill”, que prossegue com a 9ª temporada mesmo após ter perdido parte do elenco original.
Por fim, os canais pagos, que funcionam em ritmo diferente, priorizando o verão – enquanto a TV aberta foca o outono – anunciaram poucas revisões em sua programação pós-setembro.
Game of Thrones
A HBO, que este ano cancelou “Big Love” e “In Treatment”, deu sinal verde para a 2ª temporada da aclamada série épica “Game of Thrones” em tempo recorde – após um único episódio exibido – , e voltará ao fim do ano com mais “Treme” (3ª temporada), “Boardwalk Empire” (2ª temporada), “Bored to Death” (3ª temporada), “The Ricky Gervais Show” (2ª temporada) e a despedida de “Eastbound & Down” (3ª temporada).
Em franca crise, o Showtime degolou “United States of Tara”, mas renovou sua companheira de bloco, “Nurse Jackie” para uma 3ª temporada. As novatas “The Borgias”, “Episodes” e “Shameless” também retornam, assim como as veteranas “Weeds” (7ª temporada) e “Californication” (5ª temporada).
Justified
Entre os canais menores, a renovação foi quase instantânea. O FX cortou “Lights Out”, mas trará de volta “Sons of Anarchy” (4ª temporada), “Justified” (3ª temporada), a animação “Archer” (3ª temporada) e a comédia “It’s Always Sunny in Philadelphia” (7ª temporada).
O AMC deu carta branca ao premiado drama “Mad Men” para mais duas temporadas, que devem ir ao ar a partir do ano que vem, além de trazer de volta “The Walking Dead”. A Starz ainda não se pronunciou sobre o destino de “Camelot”, mas trará “Spartacus: Blood and Sand” de volta com um novo ator. Andy Whitfield teve que abandonar a produção para se tratar de câncer.
The Walking Dead
O SyFy, que cortou “Stargate: Universe”, programou mais episódios da versão americana de “Being Human” (2ª temporada) e “Sanctuary” (5ª temporada) – ainda que seu foco seja o verão, com “Eureka” e etc. Já o USA e o TNT não exibem séries na chamada “alta temporada”. Os demais canais pagos não divulgaram suas planilhas.
Pronto. Basta conferir o apanhado para celebrar a renovação das séries queridas, comemorar pelo cancelamento daquele programa que já não dava mais para aguentar, e lamentar pelos outros que ainda tinham tanto a oferecer. Mas, como dizem que o show não pode parar, aguardem, também, pelos novos frutos da televisão americana, que ocuparão os vazios deixados pela série que se tornaram lembranças.
Being Human